Tecnologia e conhecimento: saber em construção e reconstrução
Sônia Germano/Maria Dias
Sônia Germano/Maria Dias
Vivemos em um período de tempo onde a educação sofre profundas mudanças. Mudanças essas que vem influenciando o modo de aprender e ensinar. Embora se tenha avançado por um lado no campo de formação profissional, educacional, ver-se constantes fracassos no processo de aprendizagem do nosso alunado.
Nunca se estudou tanto quanto se estuda hoje, mas, isto não vem refletindo de maneira positiva no campo profissional.
Compreende-se que vivemos em uma sociedade de conhecimento, onde as mudanças são constantes e com elas exige-se mudanças no que aprender, como aprender, para que aprender de conceber e gerir todo esse conhecimento.
Hoje a cultura da aprendizagem exige de nós adaptação, a partir da qual cria-se novos espaços para desenvolver-nos e talvez possibilitar uma possível mudança na sociedade.
Nesse contexto, as novas tecnologias da informação apresentam-se como formas de disseminar o saber, uma nova cultura de aprendizagem e letramento, onde exige uma nova alfabetização ( literária, informática, científica, gráfica, dentre outras).
Com a alfabetização informática as pessoas estão cada vez mais próximas da informação, como leitor e produtor de informações. No entanto, exigem-se desses um olhar crítico e reflexivo quanto aos mais variados conteúdos disponíveis ao leitor.
Vê-se que a escola hoje já não é a única geradora e promotora do conhecimento. Tudo isso graças às novas tecnologias da informação. Os educandos estão cada vez mais inteirados com as mídias que vem gerando conhecimentos diversos e relevantes que lhes permitem uma assimilação crítica da informação, formando o cidadão para uma sociedade aberta e democrática, permitindo-lhes utilizar a informação e convertê-la em conhecimento “verdadeiro”.
Não que exista um conhecimento verdadeiramente cabal, pois este assim como a sociedade está em constante transformação. Cabe a escola trabalhar esse ponto de vista no alunado, levando-o a construir o seu próprio ponto de vista, sua verdade particular. Como disse Morin (2001) apud Pozo: “Conhecer e pensar não significa chegar a verdade absoluta, certa, mas sim, dialogar com a incerteza.”
Com as (re)transformações no meio social, educacional, etc., não é possível precisar quais os saberes necessários para o cidadão daqui a 10 anos, mas é possível formar futuros cidadãos, aprendizes mais flexíveis para mudanças e buscas do conhecimento, um indivíduo autônomo.
Mudar as formas de aprender requer mudar as formas de ensinar, exigindo-se uma mudança de mentalidade, tanto do docente, quanto do discente. Ou seja, é preciso apropriar-se de novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento.
Referência
POZO, Juan Inacio. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. Disponível em: http://www.revistapatio.com.br/sumario_conteudo.aspx?id=386.
Referência
POZO, Juan Inacio. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. Disponível em: http://www.revistapatio.com.br/sumario_conteudo.aspx?id=386.
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